Raciocinem comigo.
Se não tivermos um rigoroso e contínuo policiamento conosco mesmos, corremos o risco
de sermos embrutecidos e praticarmos atos incompatíveis com os nossos princípios.
Ano passado, chegou ao meu escritório um rapaz e pediu água. Solícito, peguei um copo
descartável e lhe forneci a água. Em seguida, ele pediu para ir ao banheiro e eu também
concordei. Na sua saida, eu atendia a uma ligação no telefone fixo, ele me agradeceu e se
foi. Até aí, tudo parecia normal. Eu tinha proporcionado dois favores essenciais a ele.
Mais ou menos 15 minutos após, precisei de meu celular semi-novo, moderno, só com 3
dias de uso e não o encontrei mais. Não há de ver que o rapaz havia me levado o celular?
Recentemente, um desses garotos que distribuem pamfletos para empresas, esteve em
meu escritório. Conversamos e ele pediu para deixar comigo alguns exemplares daqueles
panfletos. Concordei e fui atender a uma ligação. Ao terminar a ligação, percebi que ele me
deixara em cima da mesa uma quantidade exagerada de panfletos. Fui até a porta mas ele
já tinha ido embora. Pensei, então, em pegar o carro e levar à empresa toda aquela enorme quantidade de panfletos que além do custo, seriam aproveitados já que a empresa não fica
tão distante do meu escritório. Aí, aconteceu um inesperado "click" de impulsividade.
Rememorando várias ocasiões em que fui ser gentil, ajudar, aconselhar, colaborar, com as
melhores das intenções e me dei mal, instintivamente, rasguei todos aqueles panfletos e os joguei no lixo. Evidente, que dois minutos após, eu já recriminava a minha impulsividade.
Fazendo uma auto-crítica de meu ato, cheguei àquela frase do título acima que dei ao post:
"Os humanos embrutecem outros humanos e...também os animais"
sábado, 4 de setembro de 2010
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