sábado, 31 de julho de 2010

OBSERVAÇÕES...EXPERIÊCIAS..VIVÊNCIAS...IDÉIAS... ETC.

OBSERVADOR COMPULSÓRIO

Se, ser observador for um vício, mania ou defeito, eu seguramente os tenho todos.
Vejam só: Há anos, tenho observado em jogos de futebol que centenas de vezes vários
chutes são dados por jogadores profissionais, de frente para o gol, sem terem nenhum
adversário "perturbando" mesmo assim a bola passa a uma enorme distância do gol.
Nesta última Copa do Mundo, vi isto acontecer infinitas vêzes. Por que? Se eles são a
casta de profissionais de mais alto nível do mundo? Culpa da Jabulani? Acho que não!. Penso
que deveriam acertar pelo menos 90% de bolas no gol nestas situações. Se, o goleiro as
defenderem, tudo bem, mas acho que deveriam acertar o alvo.
Recorrendo a observações, vivências, lembranças, etc., me recordo que:
- O Zico, que jogou no Flamengo e Seleção Brasileira, quando terminava o treino, ficava
ainda uns 40 minutos a mais treinando cobranças de faltas. Se tornou um excelente e
temido especialista em cobrança de faltas. Os goleiros sabem contar melhor do que eu.
- O Oscar, um dos maiores jogadores de basquete do mundo, após o fim dos treinos ele
fazia mais uns 100 arremessos de lances livres ou da linha de 3 pontos. Viram só no que
deu o resultado? Isto, para citar penas este dois casos. Existem muitos outros.
Vejo hoje, nos treinamentos dos clubes de futebol, os jogadores pulando cordinhas, outros
correndo entre varetas fincadas no chão, saltam pequenos obstáculos, outros ainda sendo arrastados por um colega que tem uma cinta presa à cintura, brincam de "bobinho" etc.
Entretanto, quando vão cobrar um escanteio jogam a bola por detrás do gol. Erram tantos
passes, faltas e pênaltys. Em um só jogo, vi perderem 6 em 10 cobranças, pode?
Será que um dia, alguém vai entender que "quanto mais você pratica mais capaz você fica"?
Que durante um jogo, ninguém vai precisar arrastar alguém amarrado pela cintura?
Que o negócio é: Bola...bola...bola e mais bola? Treinar...treinar...treinar e treinar com bola?
Como já conclui o meu desabafo, grato pela paciência.
Até breve.

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